[Crítica] Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban

Harry Potter e o prisioneiro de Azkaban é o 3° filme da saga do bruxinho, lançado em 2004. Este filme é melhor que o primeiro e do que o segundo e é mais sombrio. O primeiro filme que tinha uma história mais infantil não conseguiu agradar alguns adultos, mas isso agora mudou o filme está mais realista e mais agressivo. Harry, Ron e Hermione voltam à Hogwarts e passam a investigar o mistério de um prisioneiro que fugiu de Azkaban, seu nome é Sirius Black.

 Os atores tiveram uma atuação bem melhor do que nos primeiros filmes. Emma está brilhante. Gary Oldman também atua maravilhosamente. Já Rupert Grint fica um pouco apagado. Daniel Radcliffe desenvolveu bem suas habilidades e interpreta com bem mais realismo o seu personagem.

 O novo diretor Alfonso Cuarón procura ser mais realista, mais frio e ele deixa o clima mais sombrio o que caracteriza o terceiro filme.  A morte de Richard Harris trouxe Michael Gambon para o papel de Dumbledore, as semelhanças entre os atores são muitas, mas dá para perceber a mudança na interpretação.

A cena em que Harry conjura um patrono, é acompanhada por uma mistura de sons desagradáveis, John Williams perdeu parte de sua magnitude na hora de compor as músicas do terceiro filme.

Uma cena que merece destaque é quando Harry voa em Bicuço. O uso da câmera foi perfeito dando uma leveza inexistente nos outros dois filmes. Mas, minha cena favorita é a que mostra o Professor de defesa contra as artes das trevas Remo Lupin se transformando em lobisomem.

Emfim, Harry Potter e o prisioneiro de Azkaban acertou em muitos aspectos, porém deixou a desejar em vários outros. A decisão de colocar Alfonso na cadeira de diretor foi boa, por que abriu espaço para idéias mais maduras.