O fato mais importante de todo o filme sem dúvida é o confronto inevitável entre Harry e Voldemort. Há um suspense muito intenso do início ao fim do filme. Na história Potter participa do torneio Tribruxo onde tem que enfrentar três tarefas possivelmente mortais.
Ralph Fiennes interpreta Voldemort , e mostra a diferença que um bom ator consegue fazer com a ajuda da melhor maquiagem e composição gráfica de Hollywood. Ele consegue transmitir muito nitidamente o mau de um ser que perdeu o controle e a sanidade mental.
Os gêmeos Wesley ganham um pouco mais de destaque e conseguem tirar alguns risos dos espectadores. A cena em que Harry entra numa tenda pequena por fora, mas gigante por dentro mostra a criatividade brilhante de Rowling.
A direção de arte e figurino conseguiram trabalhar bem o visual dos uniformes e dos transportes, reparem que até mesmo o papel onde Fleur escreve seu nome é cheio de flores e outros detalhes. A cena do fundo do lado negro é bem bonita e empolgante e a cena do labirinto foi muito bem elaborada.
O filme manteu o clima sombrio proposto por Alfonso Cuaró. O amadurecimento dos personagens principais é totalmente visível como podemos perceber na cena do baile. Mas ao mesmo tempo há uma regressão psicológica. A inveja que Ron sentiu era infantil e desnecessária, uma vez que não mudou os sentimentos do jovem por Harry.
No filme há muitas cenas de ação capazes de tirar o fôlego de qualquer um. Harry Potter e o Cálice de Fogo se supera em relação aos primeiros. O roteiro evoluiu,e o livro de 700 páginas se tornou um filme muito bem estruturado e complexo.
Você escreve muito bem heim... Adorei a crítica! O filme é um pouco cansativo de assistir e eu concordo que akele ciumes do Ron era infantil.
ResponderExcluir