[Crítica] Harry Potter e a Pedra Filosofal

Harry Potter e a Pedra Filosofal foi o primeiro filme da saga, lançado em 2001. Nunca uma produção atraiu tantos olhares em tão pouco tempo, e jamais um estúdio investiu tanto em marketing como foi o caso. Baseado na primeira obra da saga literária Harry Poter, criada pela escritora J.K. Rowling. O filme foi escrito por Steve Kloves, produzido por David Heyman e teve como diretor Chris Columbus, conhecido por seus filmes com crianças e temas leves. 

O filme estrelado por Daniel Radcliffe conta a história de um menino que em seu aniversário de onze anos descobre que é um bruxo e é enviado para a Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts para poder receber uma educação mágica. O filme conta com nomes de peso no elenco, direção de arte invejável, uma bela trilha sonora ( Que seria tema de todos os filmes seguintes composta por meros acordes, bem particulares.) e figurinos exemplares. 

Mas, se houve tanto cuidado para a criação do mundo físico já não se pode falar o mesmo para a criação do personagem. Em muitos momentos o filme aposta no conhecimento que o espectador extraiu do livro e esquece da coerência que deveria existir.  Quero destacar a cena da partida de Quadribol, que foi capaz de fazer a platéia acreditar na existência daquilo. Com o filme Radcliffe despontou como o verdadeiro e único Harry Potter, atuando perfeitamente. 

O trio (Harry, Ron e Hermione) foi apresentado para o mundo e foi mantido (os atores) até o último filme. É preciso relembrar o falecido Richard Harris, que interpretou Dumbledore nos dois primeiros filmes e deixou saudades. E também quero falar sobre Alan Rickman que interpretou Snape. Sem dúvida somente ele é capaz de interpretar as sutis nuances de Snape em toda sua dificuldade.