Autores : Giovanna (Admin) , Breno, Vinicius, i$@¢ e Marie L'amour

sábado, 15 de outubro de 2011

[Crítica] Um Olhar do Paraíso

" Um Olhar do Paraíso" foi lançado em 2010 com direção do neozelandês Peter Jackson ( O Senhor dos Aneis) e com Steven Spielberg na produção. O título original do livro e do filme, “The Lovely Bones” traduzido como “restos angelicais”, não se refere apenas aos restos mortais de Susie, mas também à trama que une e separa as pessoas. Stanley Tucci, que interpretou George Harvey foi indicado ao Oscar de ator coadjuvante por este trabalho.
 O filme conta a história de Susie Salmon (14 anos), que foi estuprada e assassinada pelo vizinho serial killer George Harvey, quando voltava da escola. Mas algo estranho aconteceu e ela passa a observar  a família de um lugar entre o céu e a terra. A menina assiste à dissolução de sua família e como eles passam a agir depois de sua morte. O pai Jack, fica obcecado por vingança, a mãe vai embora de casa, e sua irmã tenta continuar sua vida, mas depois acaba indo atrás do assassino. O filme é um drama, adaptado do livro “Uma Vida Interrompida”, da norte-americana Alice Sebold, lançado em 2002.
 O filme que tinha tudo para ser hipnótico exagera nos efeitos visuais, a história é interessante, porém com muitos clichês visuais. Também há um excesso de narração em off, o diretor não deixa as imagens falarem por si próprias e insiste em colocar narrações para explicar melhor para o público o que está acontecendo.
Assim como ocorre em “Crepúsculo dos Deuses”, o filme tem a história contada por um narrador “morto”. O roteiro acerta no clima e no suspense. O filme também acerta em não mostrar aquele lugar comum com nuvens e pessoas vestidas de branco, no pós-morte. Invés disso o lugar reflete os sonhos e medos da menina.
 Uma das minhas cenas favoritas são os barcos engarrafados se quebrando na praia, uma imagem visualmente linda e também a cena em que Lindsey, irmã de Susie, invade a casa de George em busca de algo que o ligue a morte de sua irmã. E como George já havia pensado em matá-la, mas teve o plano frustrado, a cena causa um certo suspense sobre o futuro da garota.
 O filme que se passa nos anos 70 tem o azul e o amarelo predominando. Quando Susie foi morta estava com uma jaqueta azul e uma calça amarela, o livro de fotos azul, o papel de parede amarelo, nas cenas pós-morte (o mar e a areia, o campo e o céu) e até mesmo o cabelo descolorido e a lente de contato azul de Stanley. Será que há alguma intenção por trás da escolha das cores?
"Uma vida longa e feliz" a todos nós é o que deseja Susie no fim do filme. 

6 comentários:

  1. Eu só nao gostei do final quando o cara conseguiu se livrar do cofre, achava que akela garota que tinha "visoes" iria falar para ele abrir o cofre antes, ou seila. Mas o filme em geral é bom! Concordo com a nota!

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  2. Pow, excelente crítica :D

    Eu, pessoalmente adorei o filme (mas sou meio suspeito pra falar, afinal sou fã do Peter Jackson), mas concordo que a narração atrapalhou bastante o andamento do filme. Cinema é imagem, e elas devem falar por sí próprias.

    Mas isso não atrapalhou a experiência sublime que foi assistir esse filme. 4 caveirinhas!

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  3. Esse filme é lindo! Mas realmente exagera nos efeitos!! Adorei a crítica! Parabéns, ótimo blog!

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  4. p.s.: a escolha das cores tem um significado sim! peter jackson as usou pra transmitir calma e tranquilidade para o espectador. ;)

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  5. É um ótimo filme, que estranho escolher cores que passam calma e tranquilidade em um filme que fala de um serial killer que mata crianças. :P Mas em fim o filme é bom e conseguiu me manter 'preso'! Ótima crítica!!

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  6. Eu adorei o filme,porém é um filme dificilmente de se entender mas se prestar-nós bastante atenção chegaremos ao sentido do filme,é um filme que precisa de bastante atenção.

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